A política só tem uma porta que é a de entrada

 

Foto entrevistaConcedi uma pequena entrevista ao jornalista Aquiles Emir, para a revista Maranhão Hoje, respondendo a algumas questões, de natureza política, sobre minha pré-candidatura a vereador, por São Luís, nas eleições deste ano. A revista, em seu quarto ano de circulação, já está nas bancas, com o nº37, referente ao mês de abril.

No entanto, decidi transformar em artigo algumas de minhas respostas, para que os amigos, leitores deste jornal e da coluna, possam conhecer os sentimentos que ali expressei, de forma mais ampla.

Respondi que estou pré-candidato a vereador, pelo PTB, para dar continuidade ao trabalho que já desenvolvi como vereador, por minha cidade. Tive a honra de ter exercido três mandatos legislativos, seguidos, e de ter presidido a Câmara Municipal, por quatro anos (2001 a 2004), durante a primeira Legislatura do século atual.

Disse que pertenço ao seletíssimo grupo de ex-presidentes de Câmaras Municipais, no Maranhão, que têm suas Contas de Gestão aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Para dar uma ideia do que isso representa, mais de 95% (noventa e cinco por cento) dos ex-presidentes de Câmaras estão inelegíveis, em nosso Estado, por terem contas rejeitadas pelo TCE. No meu caso, são quatro contas aprovadas, porque presidi a Câmara por quatro anos.

Além disso, por todo o trabalho legislativo que realizei, como propositor e Coordenador da Agenda 21, do Município de São Luís; como propositor e Coordenador da Campanha Municipal Permanente pela Paz, “Adeus às Armas”; pelas ações em defesa da cidade (A lei que isentou de IPTU os imóveis tombados); a defesa da mobilidade urbana (A lei que determinou o uso do elevador mecânico na frota de ônibus); a defesa da cultura (A lei que instituiu a proteção cultural no Município de São Luís); a defesa da vida (A lei municipal que tornou obrigatório o uso do cinto de segurança, no Município de São Luís, quando o Código Nacional era omisso sobre esse assunto). 

Respondi que os temas mais urgentes a serem tratados, pelo bem de nossa cidade, são recorrentes, no noticiário cotidiano e podem ser sintetizados nas áreas de: educação, saúde, transporte, segurança, meio ambiente, economia.  Mas, resumi em um único tema, a urgência de debater na Câmara, por englobar todos os outros e fazer convergir soluções que possam, de forma sinérgica, levar a resultados mais rápidos, comprometidos e duradouros. O tema é “sustentabilidade”, por envolver questões ambientais, sociais, econômicas e culturais. Nesse tema, discutiremos o hoje, o amanhã, o futuro mais remoto. Olharemos para a cidade e a projetaremos, para além de nossas presenças. Planejamento, tendo por extremos a vida (humana, flora e fauna) e os recursos naturais.

Além disso, considero essencial a revisão do Plano Diretor de nossa cidade, ajustando-o à realidade de sua expansão, de seu crescimento populacional, suas áreas de proteção ambiental, adequando-o, ainda, à plenitude dos recursos da reforma urbana, prevista no Estatuto da Cidade.

Respondi que farei a campanha da maneira mais natural e espontânea, possível. Visitando amigos, correligionários, pessoas que já estiveram comigo em mandatos pretéritos, admiradores que eu possa vir a identificar, enfim.

Buscarei novos aliados, nas relações pessoais e presenciais, e nas redes sociais, onde teremos possibilidades de comunicar-nos com um universo bastante amplo e diversificado de pessoas. Buscarei diálogos com aqueles que já votaram em mim, pela certeza de que não os decepcionei e não irei decepcioná-los. Temos uma tradição cultural muito forte e determinante, em nossa cidade. Os poetas, os escritores, os homens das letras e das artes, precisam estar representados nas Casas Legislativas, por um dos seus, como já estiveram.

Tenho, ainda, a certeza de que a política precisa dos poetas, dos sonhadores, para ajudar na construção de um mundo melhor, onde a cultura e a utopia da paz seja uma meta impostergável a ser atingida.

No entanto, a sustentabilidade ambiental é uma questão determinante para a existência humana e para toda a biodiversidade de nosso Planeta. Isso nos acende e norteia a esperança, de que um fio mais espesso de razão nos mova para acordos e práticas, que nos levem a novos tempos, a novos compromissos com o amanhã e o futuro que virá, inevitavelmente.

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